quinta-feira, 1 de março de 2018

Palavras, mentes confusas e verdadeiras






Eu admiro quem sabe sustentar uma boa conversa, que é capaz de falar sobre o sistema solar, Deus, E.T’s, a influência da lua nas marés e nos signos, que conta sobre as suas histórias malucas da adolescência, que fala sobre seus medos, sexo e o que o deixa feliz.

Gente que admite as mentiras que já contou, que fala sobre sua cor favorita, fruta e viagem dos sonhos.

Gente que me desperta emoções, me faz sorrir e que também é capaz de me fazer chorar.

Gente que abraça com o olhar, quem admira os detalhes e repara no simples.

Eu não tenho paciência para pessoas rasas, que sabem falar sobre a marca da camisa que usa, mas incapaz de conversar sobre as tragédias mundiais. Eu admiro mesmo é quem tem profundidade.

Gosto de gente que se entrega e se envolve, que olha nos olhos mesmo que seja apenas para oferecer um café, gosto de gente que causa sorrisos, ou talvez suspiros e até arrepios.

Gosto de quem não tenta ser perfeito. Que não finge ser, que apenas é, com suas qualidades e defeitos.

De quem não tem medo de assumir que já amou certo a pessoa errada e já amou errado a pessoa certa.

Eu gosto mesmo é de mentes confusas e perturbadas, essas me encantam e me atraem, porque são as mais agradáveis, divertidas, sinceras e transparentes, mesmo quando se esforçam para não ser.

Não tenho paciência pro trivial “ e aí, tudo bem?”.

Gosto de quem se interessa e admiro quem se importa.


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