segunda-feira, 28 de agosto de 2017

domingo, 27 de agosto de 2017

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Vai ser sempre ela




Vai ser sempre ela, nos sorrisos bobos e nas lágrimas escondidas. Vai ser sempre ela, na noite fria e solitária em um quarto escuro, ou, diante de uma multidão desconhecida. 

Vai ser sempre ela, no olhar enigmático e na timidez.
Vai ser sempre ela, nas pequenas e nas grandes conquistas e principalmente nas derrotas. 

Vai ser sempre ela, no beijo urgente carregado de desejo e saudades, ou no beijo tranquilo repleto de sentimentos e verdades. 

Vai ser sempre ela nas letras de musicas carregadas de significados ou nos parágrafos de uma grande história de amor. 

Vai ser sempre ela, nas histórias que vai contar um dia, na saudade que vai te atormentar e nas lembranças que vão te acalmar. 

Vai ser sempre ela.

Ou ele.

Ou alguém. 

Sempre e para sempre. 


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domingo, 20 de agosto de 2017

Quase

Com as mãos trêmulas, ela buscou o nome dele em sua lista de contatos, leu e pronunciou cada letra do seu nome como se o estivesse chamando silenciosamente, desejando que de alguma forma, ele soubesse o quanto ela sente a sua falta.

Falta das conversas. Falta das brincadeiras. Falta dos sorrisos. Falta de algo que existiu e do que também não existiu. Talvez, nada tenha existido de fato, mas para ela existiu.

A música deles estava tocando no rádio, talvez tenha sido isso que a motivou a desejar falar com ele, da mesma forma que desejou que ele a segura-se pela cintura, como somente ele sabia fazer e a tirasse para dançar a música que era deles, e que nunca dançaram.

Sim, algo existiu.

Caso o contrario eles não teriam uma música, teriam?

Seu coração estava acelerado, ela quase ligou para ele, ela quase escreveu para ele, ela quase...

Mas a vida não é feita de "quases", tampouco é feita de atos impensáveis ou impulsivos. A vida é feita de atitudes pensadas e foi por pensar demais que ela desistiu, fechou o celular e expulsou da mente a ideia insana de procurá-lo.

Ela sempre odiou despedias e sempre as evitou, mas pela primeira vez, sentiu falta de uma. Quando existe despedida, existe um ponto final, que passa a ser o ponto de partida para seguir em frente, seja para pegar um avião e cair no mundo, para um relacionamento ou um projeto. Enquanto não há despedida, não há ponto. E se não há ponto final, não há término, há apenas a inércia da dúvida, o limbo escuro das incertezas.

Ela queria que pelo menos tivesse havido uma despedida, um "até um dia", na pior das hipóteses, um adeus.

Ele partiu e junto, partiu seu coração.


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quarta-feira, 16 de agosto de 2017

É preciso ir embora


É preciso ir embora.
Ir embora é importante para que você entenda que você não é tão importante assim, que a vida segue, com ou sem você por perto. Pessoas nascem, morrem, casam, separam e resolvem os problemas que antes você acreditava só você resolver. É chocante e libertador – ninguém precisa de você pra seguir vivendo. Nem sua mãe, nem seu pai, nem seu ex-patrão, nem sua pegada, nem ninguém. Parece besteira, mas a maioria de nós tem uma noção bem distorcida da importância do próprio umbigo – novidade para quem sofre deste mal: ninguém é insubstituível ou imprescindível. Lide com isso.
É preciso ir embora.
Ir embora é importante para que você veja que você é muito importante sim! Seja por 2 minutos, seja por 2 anos, quem sente sua falta não sente menos ou mais porque você foi embora – apenas sente por mais tempo! O sentimento não muda. Algumas pessoas nunca vão esquecer do seu aniversario, você estando aqui ou na Austrália. Esse papo de “que saudades de você, vamos nos ver uma hora” é politicagem. Quem sente sua falta vai sempre sentir e agir. E não se preocupe, pois o filtro é natural. Vai ter sempre aquele seleto e especial grupo que vai terminar a frase “Que saudade de você…” com “por isso tô te mandando esse áudio”; ou “porque tá tocando a nossa música” ou “então comprei uma passagem” ou ainda “desce agora que tô passando aí”.
Então vá embora. Vá embora do trabalho que te atormenta. Daquela relação que você sabe não vai dar certo. Vá embora “da galera” que está presente quando convém. Vá embora da casa dos teus pais. Do teu país. Da sala. Vá embora. Por minutos, por anos ou pra vida. Se ausente, nem que seja pra encontrar com você mesmo. Quanto voltar – e se voltar – vai ver as coisas de outra perspectiva, lá de cima do avião.
As desculpas e pré-ocupações sempre vão existir. Basta você decidir encarar as mesmas como elas realmente são – do tamanho de formigas.
(Fabrício Carpinejar)


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domingo, 13 de agosto de 2017

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

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