quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Sempre é





Às vezes me perguntam se realmente acredito na mensagem que passo em meus livros, sobre o tal momento certo, bem, apesar do nome do primeiro livro ser Momento Errado, eu nunca acreditei que foi para Manuela e o Leonel, o momento errado. O sentimento que nasceu por causa dos “momentos” deles, são a prova disso, e em Momento Certo, essa certeza fica clara com algumas passagens da Manu e algumas lembranças do Léo, afinal, o segundo livro foi escrito baseando-se em um dos ensinamentos da Índia chamado as quatro leis da espiritualidade:

A primeira lei diz: “A pessoa que vem é a pessoa certa”.

Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.

A segunda diz: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido”.

Nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.

A terceira diz: “Toda vez que você iniciar é o momento certo”.

Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.

E a quarta e última afirma: “Quando algo termina, ele termina”.

Estamos nessa vida para viver inúmeras experiências, e se continuarmos sempre voltando as mesmas páginas deixaremos de ler outros livros maravilhosos que só estão aguardando por uma chance para entrar em nossas vidas. Por isso vire a última página sem dor no coração e pegue o próximo livro.

Surpresas maravilhosas estarão te esperando, basta você abrir o livro e começar a ler esse novo capitulo da sua vida.


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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Um brinde ao abraço

(Talvez essa seja a melhor música para esse texto)

Dizem que o tempo tudo cura.
Eu descordo. É o abraço que cura tudo, é a troca de energia que acontece mesmo em tão poucos segundos, é a forma como o corpo relaxa nos braços de quem está nos abraçando, é querer ver o rosto dela no momento do abraço só pra saber se ela sorri e fecha os olhos como a gente.

Não, o tempo não tem esse poder. Ele por exemplo não alivia a dor da saudade, ele apenas a camufla, já o abraço, ele faz milagres, em segundos, e por segundos, ele afasta a saudade, que é um dos sentimentos mais controversos que existe, e preenche o coração da gente. Ele sim cura tudo.

O abraço reconstrói aquilo que parece que estava quebrado, restaura as rupturas dentro de nós e religa as nossas emoções.

Ele também desarma escudos, escala montanhas, rompe barreiras.

Às vezes, a gente só descobre a importância de um abraço, quando se precisa de um.

Abraço é aperto. É segurança. É a tal proteção que nenhuma força tática é capaz de oferecer.

Ele é calmaria e também o caos. É pernas tremendo ou lágrimas escorrendo. É a aquela sensação de lar, só que em uma pessoa.

Não tem sensação melhor do que abraçar alguém que se ama, ouvir as batidas do coração dela e fazer daquele som, a sua melodia favorita.

Quando a gente tá nos trilhos do trem tentando correr para não ser esmagado, quando a gente tá no escuro com medo de caminhar, quando por algum motivo, nosso coração está quebrado e parece não ser mais capaz de colar, tudo o que precisamos é de uma panela de brigadeiro, ou, um bom abraço.


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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Para aqueles que se encontram...


Aceitar um encontro com você é tipo a porta de entrada para vícios maiores, como aquela vontade maluca de sempre estar junto e, você sabe, somos perfeitos demais entre quatro paredes e imperfeitos para o mundo. Recusar, é condenar a mim mesma a um castigo que nem sei se mereço, é me trancar em uma cela e arremessar a chave no rio que deságua no oceano.

Quando estamos juntos, somos tão bons sendo nós dois, que a vida lá fora se torna insignificante. Somos um quebra cabeça de duas peças, o encaixe perfeito que faz a roda gigante girar dentro de mim e me leva a gritar mentalmente aquilo o que eu não posso dizer.

Enquanto casais escancaram para o mundo o seu amor, compartilham fotos de mãos dadas ou colecionam curtidas na atualização de status de relacionamento, a gente se funde, se encontra, se perde, se reencontra, se encanta, na solidão de dois corpos nus, sem ressalvas, sem medos, sem julgamentos.

É no silêncio das palavras, que habita aquilo que nos une, que nos torna fogo, paixão, tesão e compreensão.

A gente dá certo assim, no calor da pele molhada, na risada abafada, na despedida calada.

É em nosso paraíso secreto que soltamos nossas angústias, dividimos nossos sonhos, expomos nossos medos e escondemos nossos sentimentos. Em nosso pequeno mundo, onde tudo é permitido, a gente sabe que há mais amor e cumplicidade do que em muitas fotos de Facebook.
Escolhemos assim, não dividirmos com os outros aquilo que é tão bom ser somente nosso. Pertencemos um ao outro, estejamos juntos ou não, esteja você em nossa cama, ou em uma outra qualquer, somos um imã gigante atraindo o melhor e o pior de cada um.

E que sejam felizes aqueles que dividem uma vida diariamente, tão quanto somos nós, que dividimos esporadicamente. Que se amem escandalosamente, assim como fazemos silenciosamente.


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domingo, 21 de janeiro de 2018

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Dessa vez



Dessa vez vai ser diferente. 

Você não vai entrar de mansinho, colocar um vinil meu pra tocar, entre um elogio e um beijo, enquanto saboreamos uma xícara de café, ou talvez, uma taça de vinho, para então, de repente, se lembrar que tem algo mais importante a fazer do que ficar comigo.

Dessa vez vai ser diferente, você não vai estar em todas as coisas, em todas as músicas, em todas as histórias e todos os lugares. 

Dessa vez vai ser diferente, eu é quem vou estar no controle das minhas emoções, nós inverteremos os papéis, eu serei como você, fria, calada, escondida em uma concha, e você saberá como é ser eu, tentando alcançar o inalcançável.


Dessa vez você não vai entrar em meu coração, me fazer acreditar que posso ser amada e depois partir como fez da última vez, deixando a porta aberta, uma ferida que ainda não cicatrizou, não, você não vai acabar com o que levei tempo para restaurar, dessa vez, você só vai entrar, se for capaz de me amar pelo tempo que ficar. 

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

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