Foi rápido. Mas foi real.
Era real. Tinha que ser. Ela conhecia aquele olhar, ele já a havia desafiado tantas vezes antes, já a havia despido sem nem sequer tirar a roupa dela, já a havia alegrado quando não cabiam palavras. Era o olhar dele. Era ele.
E então, mesmo sem sair do lugar, mesmo rápido, ela o envolveu em seus braços e o abraçou enquanto aconchegou a sua cabeça em seu ombro e inalou o seu cheiro. Ela estava no paraíso. Estava onde sempre quis estar. Estava onde já não tinha mais esperanças de estar.
Quanto tempo é necessário para se matar aquele sentimento chamado saudade?
Ela matou.Era ele. O "seu ele". Foi rápido. E não foi real. Mas mesmo assim, ela matou.
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