terça-feira, 29 de março de 2016

E esse sempre, nunca acaba.





Quantas vidas mais eu ainda irei te amar?

Creio que a eternidade se tornou pequena diante de tanto sentimento. Talvez, somando-a pelo tamanho do universo e multiplicando o resultado pelo infinito, possamos ter um vislumbre de quando isso acontecerá. Pela primeira vez, eu questiono se o para sempre é mesmo assim tanto tempo e se o nunca, nunca deve ser usado de fato, porque a sensação que tenho é a de que te amarei para sempre, e que nunca serei capaz de deixar de te amar.

E como eu amo...

Amo a sua risada gostosa e debochada e a forma como você semicerra os olhos cada vez que ri. Amo a sua voz cadenciada que me causa pequenos choques elétricos. Amo a forma como o seu olhar reconhece o meu e sabe exatamente o que estou sentindo. Amo a forma como o meu corpo absorve a sua presença e a capacidade que você tem de me transportar para outros lugares.

Amo o seu bom humor e também o seu humor negro e divertido, que não deixa passar nada.

Amo o seu espírito livre e a ideia de um dia desbravarmos juntos esse imenso mundo. Amo a sua segurança e a forma como você consegue fazer facilmente com que todos gostem de você.

Amo até mesmo os seus defeitos....

Amo até mesmo quando você, impassível, tenta passar a imagem de alguém frio. Às vezes até funciona, outras vezes, nem tanto.

Amo o seu gosto musical e a sua obsessão por planejamento. Amo a cumplicidade que temos e as verdades que dizemos. Amo até o seu silêncio e todas as palavras não ditas. Amo o seu abraço. Não tem lugar melhor no mundo do que ele.

Amo os beijos urgentes, mas também os mais descentes. Após tanto tempo, amo por ainda sentir borboletas no estômago e frio na barriga quando estou com você.

Amo o seu jeito peculiar de dizer que me ama.

E se esse amor todo é do tamanho do universo, o tempo, é meramente uma partícula dele. Por isso, eu te amarei para sempre. E esse sempre, nunca acaba.
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