sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Prazer, essa sou eu.


Hoje acordei com um propósito, sabe aqueles dias em que você pensa em fazer algo diferente? Pois é, esse foi o propósito: fazer algo que eu não costumo fazer. E você deve estar se perguntando agora:
- Mas que propósito foi esse que até mereceu um post sobre ele? Não, eu não acordei decidida a mudar a cor do meu cabelo, ou a  fazer uma tatuagem, ou, a saltar de bung-jump, embora a última opção ainda me tente devido ao medo que tenho de altura, fazê-lo, seria um ótimo propósito de superação, mas, como eu disse, não foi essa a ideia que tive, eu apenas acordei decidida a ir trabalhar sem salto alto. Simples assim, para alguns... Nada simples, para mim...Eu me propus a isso, e talvez pareça estranho e pequeno para muitos, mas, seguir em frente com a minha maluca ideia, não foi tão fácil para mim. Não para mim. Eu, que em dois anos de trabalho na mesma empresa, me permiti fazer tal ato simples, somente uma vez, essa, foi a segunda.

Dez minutos depois, a caminho do trabalho, já bateu aquele arrependimento, vontade de voltar para casa e escolher entre os vários sapatos de salto, um que me elevasse novamente. Mas, estava com o horário travado, e se, em dois anos, essa foi a segunda vez que tive essa ideia insana, nesses mesmos dois anos, nunca cheguei atrasada e não seria justo chegar só porque acordei com vontade de mudar. Segui em frente, nada confiante com a minha decisão. E você deve estar dizendo agora: - Garota, que drama é esse? É só um salto e nada mais... Eu sei, você está pensando algo a respeito e é por isso que preciso lhe explicar, não é somente a ausência do salto que tava pegando, foi a sensação estranha que senti quando comecei a andar pelo corredor da empresa que me fez ter a certeza de eu definitivamente havia tido a ideia errada, me senti como se estivesse nua, como se algo me faltasse, algo que praticamente já fazia parte de mim, os meus doze (às vezes quinze) centímetros a mais, eles começaram a fazer falta e esse sentimento de vazio, de nu explícito, me perseguiu ao longo da manhã, quando cada pessoa que me via, comentava que eu estava baixinha, pequenininha, diferente.

Sim, eu estava diferente, não que eu tenha problemas emocionais em relação ao meu tamanho, não tento escondê-lo, faço piadas dizendo que não tenho tamanho para fazer isso ou aquilo, e além do mais, não sou assim tão baixinha, a verdade é que eu gosto da sensação de poder que o salto me dá, como se eu adquirisse confiança quando estou em cima de um belo par de sapatos altos, fora que acho que a mulher fica mais bonita, elegante e por que não, sexy, em cima de deles.

E foi somente no final do dia que pude perceber o quanto eu estava preocupada em me manter "protegida" atrás dos meus saltos, sim, eles me protegem, ou, protegiam, porque agora eu percebo que pela primeira vez, me conformei em não vender para ninguém a minha imagem, eu fui trabalhar fantasiada de mim mesma,  sem me preocupar em agradar alguém, sem esperar a aprovação de ninguém. Eu fui porque decidi ser eu mesma e agora eu entendo a metáfora toda desse negócio, eu me libertei de algo que nem eu mesma tinha conhecimento e que me prendia, eu não acordei com um propósito de ir trabalhar sem salto alto, eu acordei com o propósito de fazer algo que me libertasse de mim mesma, que me permitisse ir além, o meu além.

Talvez, quem sabe, um dia eu consiga ir de havainas ao mercado, andar de rasteirinha pelo parque. Ainda é muito para fazer, mas, prazer, porque essa sou eu;

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O que ela quer - Uma crônica sobre o que as mulheres precisam

[ Leia ao som de Pink - True Love - fit. Lly Allen ]

O que toda mulher quer, não é encontrar aquele "cara perfeito"  das histórias que ela costumava ler quando era criança, por mais fantástico que seja ter um príncipe encantado só para si, ao contrário do que pensam muitos homens, não é isso o que a mulher procura. O que ela procura, é algo muito menos exigente do que isso, talvez seja esse o motivo da grande dificuldade que se tem hoje em dia de se encontrar.

Ela quer alguém que tenha defeitos, porque ela sabe que também os possui e seria penoso demais estar ao lado de alguém que se acha perfeito. Ela quer alguém que lhe faça surpresas em dias "normais", não precisa ser um carro-mensagem-brega, talvez, um cartão de Eu Te Amo, em cima da mesa da cozinha, resolva. Ela quer alguém que respeite o seu silêncio, mas que também não respeite, que a questione quando ela estiver calada além do normal, isso a faz se sentir bem, querida, amada. Ela precisa de alguém que lhe confidencia momentos de vida, mas, que também seja ouvinte, que não apenas responda à sua pergunta se está tudo bem, ela precisa de alguém que devolva a mesma pergunta, querendo saber se com ela também, tudo está bem.

Ela quer alguém que não esqueça de lhe fazer elogios quando ela colocar aquele vestido especial, certamente ela não deixará de elogiar ele quando o ver vestido em uma roupa pouco usual. Ela quer alguém que não se irrite com a irritação pré-menstrual dela. Sim, grande parte das mulheres sofrem desse mal e acreditem, se os homens se irritam com elas, não fazem ideia do quão irritadas elas já estão. E sim novamente, a mulher nesse período, tende a ficar mais carente, ou, melindrosa, como os homens costumam dizer, não importa, desde que eles sejam capazes de "sacar" esses melindres e dar à elas, um pouco mais de atenção. No fundo, ela só quer ele lhe diga que tudo vai ficar bem.

Ela quer alguém que não perca aquele jeito mágico do começo da relação, onde ele sempre é capaz de reparar na cor do seu batom, no salto do seus sapatos, nos botões do seu vestido, no corte do seus cabelos.

Ela quer alguém que a desafie, que não concorde sempre com ela, embora ela adore estar certa, ela sabe que nem sempre está, ela se mantém firme em sua afirmação de estar para ver se o cara vai desafiá-la, ou vai se calar. Não, se calar nem sempre é bom, não precisa ser uma DR, mas, se você homem, está lendo esse post, quando você tiver certeza de que estão certo, mostre de forma calma, o seu ponto de vista e a convença com o seu melhor argumento, alinhado ao seu melhor beijo, isso ganhará o respeito dela por você. Nada mais detestável do que o famoso "Então tá" usado pelos homens.

Ela não quer um ator de cinema ou um personagem de livro de romance, ela só quer e precisa, de alguém que lhe dê atenção, alguém que a faça se sentir inspirada, alguém que faça carinho em seus cabelos enquanto assistem juntos mais um capítulo da novela das nove. Ela quer alguém que lhe massageie as costas quando o peso do dia, tenha lhe recaído ao fim do mesmo.

A mulher, não quer alguém para estar atrás dela ou na frente dela, ela quer alguém para segurar a mão e caminhar ao lado. E isso, não é querer demais.

domingo, 20 de outubro de 2013

Consequência ou Recompensa

[ Leia ao som de Michael Bublé - Closer Your Eyes ]

E por falar em saudade, por onde você tem andado que não o vejo mais cruzar o meu caminho, tampouco a minha vida?
Fui eu quem mudou de rota ou será que nós dois decidimos silenciosamente seguir por trilhas diferentes? Eu não sei, estou um pouco confusa com o seu nada sutil desaparecimento, só sei que como uma espécie de estigma, você me persegue, ou melhor, não você propriamente, mas o que eu vivi com você. Nossas músicas, nossas piadas e gracinhas, tudo parece me perseguir, até mesmo o seu nome, que parece piscar em todos os letreiros da cidade, parece estar em todos os crachás dos atendentes que encontro por aí, parece ser a minha sombra. Acredita que outro dia encontrei no mercado uma garrafa de pinga com o seu nome? Pois é, se você decidiu mudar de trilha, sinto dizer que algo ficou para trás, algo que ainda nos prende um ao outro, algo que talvez não tenhamos resolvido como deveríamos.

Eu não quero te forçar a mudar de trilha, nem te convencer a seguir a minha, eu só quero que você se pergunte se te faço falta como você faz para mim. Não é pretensiosismo meu, você me conhece e sabe que essa característica não combina comigo, é só algo que dentro de mim grita dizendo que você sente a minha falta para contar como foi o seu dia, pra falar besteiras, pra falar sobre crônicas e músicas, pra soltar palavras sobre os sonhos que tem e pra me cantar com aquela sua cantada clichê que eu tanto adoro.

Você não pode negar que se existe opostos perfeitos, esses somos nós, porque vejo em você a parte que em mim falta, é tão fácil te acompanhar, tão fácil sorrir com você e sorrir pra você que fico na dúvida de como será com outra pessoa, se eu saberei ser eu mesma como aprendi a ser com você. Talvez seja isso, talvez o meu medo não seja o de não tê-lo mais, afinal, nem sei se um dia eu o tive, talvez o meu medo seja de me perder de mim mesma, de não me ter mais, não ter mais a parte de mim que você resgatou e trouxe à vida.

Cada escolha, uma consequência, ou, recompensa. Estamos aprendendo a fazer as nossas escolhas, talvez, eu ainda não tenha feito a minha, talvez, eu esteja esperando você fazer a sua, talvez, esse seja o problema... Só sei que se estamos mesmo seguindo por rotas distintas, precisamos cortar de vez essa corda emocional que nos amarra e lidar com as consequências, ou recompensas.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Recuperação de você.

[ É claro, recomendo ler ao som de Zeca Baleiro - Telegrama ]

Então, as olheiras estão diminuindo, pelo menos, quando me olho no espelho, já não vejo mais aquelas terríveis manchas roxas que circundavam os meus olhos, obscurecendo o meu olhar, entristecendo a minha imagem. É que já faz alguns dias que não choro por você. É verdadeiro o tal ditado que diz que tudo passa, da mesma forma que sentimos que o mundo está desabando por causa de um porre bem tomado, no dia seguinte, a unica sensação que fica é a estúpida dor de cabeça, (mas, ainda sim, o mundo continua lá, girando e mantendo o seu papel no universo), quando algo acaba, a gente acha que esse mesmo mundo vai despencar, estagnar, se estraçalhar, a gente não aceita e não acredita que mesmo que leve alguns dias, ou na pior das hipóteses, meses, tudo vai voltar ao normal e que a dor, vai passar.

Passou. Eu me curei do porre de você, já não preciso mais das doses diárias do seu sorriso, já não tremo mais em abstinência quando te vejo e aquela sensação de embrulho no estômago, também desapareceu. Assim como a sua imagem em minha mente, que fica cada vez mais fosca e trêmula, já quase como um fantasma do meu passado. Sim, eu quis por diversas vezes, ter uma overdose de você, houve um tempo até que eu sentia a necessidade de injetar na veia um pouco do seu olhar confuso, porque no fundo, eu adorava me perder nele.

Hoje, sinto que aquela vontade surreal de mergulhar em seu mundo, parece já não me atingir mais, se ontem eu quis ir com você naquela viagem dos sonhos, hoje, lhe desejo apenas "boa viagem", eu também já não faço mais questão de saber sobre a sua rotina, há alguns dias atrás, eu até quis ir com você naquela loja de móveis, te ajudar a escolher o sofá novo da sua casa nova, eu queria estar com você para garantir que você fosse escolher o melhor sofá para nós dois, para estrearmos em uma noite ao som de Zeca Baleiro, tomando uma taça de Casillero Del Diablo, agora, já não quero mais, aceito o vinho e me embalo ao som de Telegrama, mas, sentada em meu sofá, sozinha.

Também já não me contraio mais toda vez que te vejo usando a "minha" camisa predileta, agora, é só mais um cara com bom gosto para se vestir. Estranho isso, não é? Logo eu que desejei ser para você aquela pessoa que você nem sabe que procura, agora, aceito com sinceridade o desfecho da nossa não relação.

Estou em recuperação de você,  e começo a acreditar que assim como as olheiras roxas, vai passar e eu vou sim te superar.

domingo, 13 de outubro de 2013

Eu sinto muito.


Eu sinto muito se ultrapassei os limites, me jogando escancaradamente na sua vida. Se eu soubesse que você jamais estaria disponível, eu teria segurado a minha vontade de estar com você e calado a voz que ecoa aqui dentro, que grita o seu nome no crepúsculo da noite. Eu devo ter entendido tudo errado, porque juro ter ouvido você chamando o meu nome em alguma noite solitária qualquer. Eu nunca fui de me arriscar tanto, acontece que com você, eu cegamente pulei, me atirei ao mar profundo sem boia, sem corda, sem saber nadar. Você me causa a estranha sensação de encorajamento, aquela que sentimos quando estamos bêbados, sabe?

 Eu sinto muito se acabei esperando que você fizesse por mim coisas que talvez nem eu faria. Não é fácil ser eu mesma. Não é fácil para qualquer um querer se dedicar à minha personalidade maluca do tipo sensível ao extremo. Me desculpa por tê-lo envolvido nessa confusão. É que muitas vezes, você parecia me entender e não percebi que talvez pudesse ter que estar fazendo um esforço tremendo para isso. Sempre me pareceu natural. Eu sinto muito se te coloquei na minha vida e assim tão rapidamente, passei a ser mais feliz só por você existir e por estar nela. Eu sou totalmente contra a qualquer forma de dependência, e agora, aqui estou eu, dependente de você, sentindo saudades  de estar entrelaçada em você, precisando urgente de um tratamento de desintoxicação.

Me desculpa por aquele abraço demorado, sei que quebrei todas as regras ao fazê-lo, é que naquele dia, você me fez pensar que poderíamos sermos dois, caminhando pelo mesmo caminho. Digo dois porque nunca concordei com essa história de dois em um, eu jamais lhe pediria para se fundir em mim, assim como eu também jamais me fundiria em você. Talvez seja esse o meu problema, gosto demais de você para quer vê-lo se fundindo com alguém por aí. Você não é o tipo de cara que nasceu para ser "mesclado" com alguém, você nasceu para "somar" e não "dividir". Assim como eu. Não se assusta não, eu andei estudando a sua personalidade, eu quis compreendê-lo através de todas as formas, lados, posições. Eu o estudei silenciosamente para tentar convencê-lo de que eu seria a pessoa certa pra você, ou, o tipo de certo de pessoa errada. Nunca me importei com esse rótulo, desde que fosse eu a tê-lo.


Me desculpa por ter permitido que você compartilhasse comigo, momentos da sua vida, eu te enganei ao fazer isso, deixei você pensar que toda vez que me procurou para falar de você, eu o ouvia sem interesse algum. Eu menti. Porque cada vez que você me procurou para contar sobre a sua vida e sua história, seus momentos e frustrações, um lado egoísta dentro de mim vibrava por ter sido eu a escolhida da vez, por ter sido eu a lhe ouvir. E eu menti ao dizer que gostava de lhe ouvir. Eu não gostava, eu adorava. Você fez com que eu sentisse que fizesse parte da sua vida. Me desculpa.

Eu sinto muito por ter permitido que você instalasse o caos no meu universo particular, mas e daí? Eu nunca gostei da ordenação mesmo, sempre tive uma queda pelo avesso. Você foi o meu avesso mais perfeito. E agora, que você já sabe de tudo, dos meus sonhos noturnos, das minhas preces por você, da saudades que sinto dos seus beijos, agora, que você sabe que é importante para mim e que há muito tempo deixou de ser um estranho, agora, que como em uma explosão, eu confessei adorar você, sinto que estou em queda livre em meu próprio universo.

Me desculpa por ter aberto as portas da minha vida e do meu coração e ter permitido que você tocasse a minha alma. Eu sinto muito por toda confusão que eu possa ter lhe causado, saiba que a mesma confusão se instalou aqui em mim também. Eu ainda luto contra meus desejos insanos de estar com você e ser propositalmente sua, sem deixar de ser minha.

Eu sinto muito por não termos nascidos para ficarmos juntos. Teríamos dado certo, mas, você se assustou e recuou. É... Eu sinto muito.


sábado, 12 de outubro de 2013

Se você existir, eu quero ser a sua exceção à regra e nunca o seu investimento de alto risco.


Eu quero lhe causar arrepios e lhe tirar sorrisos. Eu quero ser para você aquela capaz de lhe fazer sentir borboletas no estômago e te deixar bobo de amor. Eu quero a sua atenção e também ser responsável pelo o seu tesão. Quero entrelaçar os meus dedos nos seus enquanto caminhamos pela areia da praia e também quando fazemos amor. Quero que seja a mim, que você procure toda vez que não estiver bem. Eu quero ter você lá para mim, seja lá onde for. Quero estar lá para você.

Quero ser a responsável pelas suas noites de pouco sono, tudo porque preferimos nos curtir do que dormir. Quero ser acordada com você em cima de mim. Quero ser apresentada aos seus amigos. Quero conhecer os seus pais. Quero que conheça os meus.

Eu quero passar horas deitada ao seu lado com a cabeça em seu peito, apenas ouvindo você respirar. Quero lhe massagear as costas, sentar em seu colo, sentir o seu abraço. Quero esticar minhas pernas no painel do seu carro. Lhe beijar por horas, até nossos lábios ficarem dormentes. Quero a sua mão na minha perna.

Quero ser eu, a pessoa a receber as suas mensagens na madrugada. Quero ser eu, a pessoa que você esperará no altar. Quero receber ligações suas, dizendo que está com saudades e também, com vontade. Quero estar presente nos seus momentos mais importantes. Também quero que você esteja nos meus.

Quero sentar com você de frente para a lareira com uma taça de vinho nas mãos, e me perder em seus beijos ao som de Keane. Quero cozinhar para você. Lhe comprar roupas. Tirar as minhas.

 Se você existir, quando chegar, eu quero ser a sua exceção à regra e nunca o seu investimento de alto risco.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Malas Prontas!


Eu estava bem disposta a dizer bye bye e virar a página desse capítulo, talvez, até mesmo começar uma nova história, sim, eu estava mesmo, mas, acontece que parece que você sempre saca o exato momento em que está prestes a me perder e de uma forma surpreendente, como se fosse o encantado-príncipe-sem-cavalo, você me resgata e me traz de volta à sua vida, à sua rotina e à sua história, fazendo-a virar nossa novamente.

Então, já que aqui estamos de novo, escrevendo linha por linha, vem cá e me faz feliz, vem porque ando pensando demais em você e to com vontade de te ver. Vem e me deixa desabotoar a tua camisa xadrez enquanto você canta em meus ouvidos a minha canção predileta, aquela que diz que eu sou linda. Me puxa pela mão e me joga na cama, na sua cama, aquela que você acabou de comprar e me deixa estrear ela com você.

Segura na minha mão e entrelaça os seus dedos nos meus, me leva para tomar sorvete em um domingo desses e depois, vamos caminhar pelo parque. Podemos ver o pôr do sol juntos, a minha sombra anda solitária, precisando da sua. Eu quero você, a tua presença anda fazendo falta, então vem, mesmo que seja para ficarmos curtindo o silêncio, mas, se você quiser passar a noite toda acordado conversando, eu topo. Traz o seu melhor sorriso, aquele que me faz ficar zonza e me entorpece com o seu cheiro único.

Aproveita que eu meio que desisti de te esquecer, esses pensamentos insanos andaram me rodeando, você sabe né? Mas, agora que você se lançou à minha frente e me segurou, parece que voltei ao projeto inicial de nós dois. Só, nós dois. Me conta como foi o seu dia, quero saber sobre aquela reunião chata que você ia ter. Vem, senta aqui do meu lado e me fala dos seus sonhos, aqueles que você acha que não terá mais tempo para realizar e me deixa te mostrar que você está errado.

Separa uma gaveta pra mim no seu armário porque to levando algumas roupas, aquelas que você mais gosta de me ver usar, to levando também algumas lingeries, mas te adianto que não pretendo usá-las não.Libera um espaço no seu espelho do banheiro, juro que não preciso de muito não, só quero deixar a minha escova de dentes, ela tá pedindo por companhia.

Já peguei a máquina fotográfica, ela vai registrar os nossos melhores momentos, to levando também a minha coletânea de músicas, aquelas que você sabe que gosto de ouvir fazendo amorzinho, separei também alguns sapatos, mas, prometo não ocupar muito espaço do seu-meu-futuro-quarto.

Vem, to aqui esperando com a mala pronta, não to levando muita coisa não, o suficiente para te amar, porque o resto... Vai com o tempo.

domingo, 6 de outubro de 2013

Adeus, função Step


Com o seu jeito confuso, ele a testa em seus limites mais extremos. Como ele consegue tirá-la do eixo, dessa forma tão arrebatadora? Às vezes, a impressão que dá é de que desapareceu tudo o que eles construíram juntos. A cumplicidade, a amizade, a sinceridade e agora, tais sentimentos e sensações se resumem à apenas meras meia dúzias de palavras vazias e descompromissadas.

Enquanto ele ainda brinca de machucá-la, ela se joga na cama ouvindo a sua música predileta, pensando em uma forma de não mais pensar nele e enquanto procura um jeito de esquecê-lo, é nele que ela pensa. Ela esta cansada disso, desse jogo de vai e vem, ganha ou perde, verdade ou mentira, castigo ou recompensa. Ultimamente, parece que ela tem ficado sempre com o vai, o perde, a mentira, o castigo.

Sim, ela se cansou de ser para ele somente o seu Step, cansou de se contentar com migalhas da sua atenção, cansou de estar sempre lá para ele sem nunca tê-lo lá para ela. Caramba, acho que ela está acordando e finalmente percebendo que talvez, esse tempo todo, ela tenha fantasiado um cara que nunca existiu e nunca existirá. Através da frieza dele, ela agora percebe que em pouco tempo, nada mais existirá, que em mundo algum, ou melhor, nenhum, eles nasceram para ficarem juntos.

E se ela foi para ele o seu passatempo predileto, ele foi para ela a sua pós-graduação em como se apaixonar pelo cara errado.

Talvez, o melhor que ela tem a fazer, é desligar o interruptor dos seus sentimentos, possivelmente isso não tire a dor da decepção, mas, amenize o sofrimento, talvez, isso poderá ser melhor do que qualquer coisa, que é a única coisa que ela tem agora.

Qualquer coisa dele, qualquer coisa da atenção dele, qualquer coisa do carinho dele, qualquer coisa dos sentimentos dele.

E com uma força incrível dentro de si, ela decreta o adeus à função de step, ela não quer mais metades em sua vida, ela acordou, se deu conta do seu potencial e a partir de agora, nada de metades em sua vida, ele não será mais capaz de atingi-la da forma com ele a tem atingido, ela não a machucará mais com a sua ausência, enquanto brinca de ser feliz com outro alguém, porque agora, enquanto ele brinca, ela realmente será.

Reticências


Primeiro os olhares, tímidos e ao mesmo tempo, intensos. Depois, os sorrisos, daqueles que pouco mostram os dentes, daqueles dados pelo canto da boca. Aí vieram as palavras, os pontos de exclamações, os pontos de interrogações, as aspas e por fim, a reticências. Esses três pontinhos deram o inicio ao improvável, sugerindo o que estava por vir.

Tudo mudou, começou então as palavras não ditas, os sentimentos não expressados, as vontades demonstradas, os desejos revelados e a promessa feita em silêncio de não se apaixonarem. Foi por brincadeira, foi por desejo, foi por vontade, foi por tudo e por nada, menos pelo desejo de se apaixonarem que eles deram vazão ao infinito poder da reticências. A regra não dita estava instalada. Eles iam curtir cada segundo dessa relação fria e ao mesmo tempo quente, mas, sem jamais permitirem que a paixão os dominassem e os deixassem perdidos um no outro, um pelo outro.

Eu não vou me apaixonar por você. Ela diz, convicta de suas palavras. Que pena, seria legal se isso acontecesse. Ele responde, é claro, de brincadeira, porque no fundo, os dois estavam seguindo a mesma promessa silenciosa. 

Foram beijos verdadeiros, abraços sinceros, amor na cama e tesão no chuveiro. Foram noites e mais noites de conversas banais, foram dias e mais dias de desabafos. Foram meses, mais que meses. E tudo estava indo bem a não ser pelo fato dela ter quebrado a promessa silenciosa. A reticencia assumiu o controle da situação e ela se apaixonou. 

O que você quer que eu faça se estou apaixonada por você  e não sei o que fazer? Ela diz, um pouco assustada com as próprias palavras. Sabia que essa é a primeira vez que você diz algo assim tão direto? Ele fala, em resposta à sua pergunta. Eu sei, desculpa. Ela responde, desejando ter o poder de voltar ao tempo e nunca ter dito para ele o que estava sentindo. Tarde demais. O silêncio se fez. Ela sentiu medo, acho que ele também. Foram pegos de surpresa, foi mais uma pegadinha que a vida lhes pregou.

Ela chorou. Chorou porque ele havia tornado a sua vida mais bonita e mais leve, chorou porque ele foi capaz de lhe tirar sorrisos e lhe fazer suspirar, chorou porque ela sabia que com a promessa quebrada, nada mais lhe restava. 

E foi assim. A história deles começou com a reticências e foi com ela que acabou, ou, não acabou. Porque no fundo, ela ainda espera pelo ponto final, onde ele dirá para ela que sente o mesmo.


Nove Músicas para seguir em frente


E sempre haverá aquele momento em que você terá que decidir entre ficar mais um pouco ou seguir em frente. Escolher ficar ou seguir, é assumir o risco, arcar com as consequências e nem sempre é fácil.

O ECA selecionou 9 músicas para quem conseguiu decidir se arriscar e seguir em frente, deixando para trás o que tinha que lá ficar. Apenas, ouça, curta, relaxe a aproveite o novo caminho.

01 - Young The Giant - Cough Syrup

A Vida é muito curta para se importar com tudo, oh
Eu estou perdendo a cabeça, perdendo a cabeça, perdendo o controle

02 - Alex Clare - Too Close

Qual caminho é certo, qual caminho é errado?
Como posso dizer que eu preciso seguir em frente?
Você sabe que nós estamos em caminhos diferentes



03 - Phillips Phillips - Gone, Gone, Gone

Querido eu não estou seguindo em frente
Eu te amo bem depois que você se foi



04 - The Killers - All These Things That I´ve Done

E quando não tem mais lugar para correr
Tem quarto para mais um filho?
Essas mudanças não estão mudando



05 - Brandon Flowers - Hard Enough

Enquanto tem sido difícil o suficiente para você
Tem sido difícil o suficiente para mim



06 - Maroon 5 - Won´t Go Home Without You

Não está acabado hoje à noite
Apenas me dê mais uma chance para fazer isso certo




07 - Florence + Machine - The Dogs Day Are Over

Os dias de cão acabaram
Os dias de cão chegaram ao fim



08 - Jason Mraz - 93 Million Miles

Apenas saiba, de que de onde quer vá
Sempre poderá voltar para casa



09 - Jason Mraz - Living In The Moment

Então deixo pra lá o que sei e o que não sei
E sei que só vou fazer isso para viver o momento
Viver a minha vida



A décima, como sempre, é por sua conta...




sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Das coisas que tenho


Eu tenho uma coleção de tombos emocionais e uma vontade imensa de sorrir. Tenho uma infindável playlist de músicas tristes e ainda alguns ursinhos de pelúcia que dormiam agarrados a mim (ou eu a eles) quando eu era uma criança. Eu tenho todos os meus diários da minha adolescência, com todas as páginas escritas em código cujo o significado, hoje já não me lembro mais. Tenho um medo absurdo de apenas passar pela vida. Eu tenho em meu guarda-roupa bagunçado, provavelmente mais roupas do que preciso ter e sonhos esperando para se concretizarem.

Eu tenho duas caixas cheias de maquiagens, com algumas que ainda nunca usei, mas, que um dia vou usar. Tenho uma vontade imensa de ser feliz e de fazer a diferença na vida de alguém. Eu tenho algumas fotos antigas quando a minha única preocupação era sorrir na hora do flash e nada mais, tenho uma biblioteca digital repleta de livros que ainda não li, mas, que vou ler. Tenho uma caixa cheia de esmaltes, mesmo não tendo o hábito de estar sempre com as unhas pintadas.

Eu tenho caixas, porta-jóias e mais caixas, abarrotados de bijuterias, é isso mesmo, dessas que se compram em lojinhas de centro de cidade e uma louca vontade de conhecer a Irlanda. Tenho o péssimo hábito de chorar ao assistir comédias românticas e uma bagagem grande de histórias para contar. Eu tenho uma personalidade fácil, às vezes, chego a ser boba devido à essa tal fácil personalidade, tenho também uma vontade besta de não morrer antes de ter um porre. Tenho mundos imaginários e também aversão à pessoas que só reclamam da vida. Levanto a bandeira e defendo a ideia de que temos o direito de ficar para baixo às vezes, mas, não gosto de ficar ao lado de pessoas que se enchem de auto-piedade e encarnam a vítima. Vá viver e ser feliz!

Eu tenho em meu passado, uma coleção de poucos namorados, e a consciência de que cada um deles foram essenciais para a construção de quem eu sou hoje, tenho boas memórias das baladas e viagens que fiz com amigos e que me rendem boas risadas cada vez que as trago à tona. Eu tenho uma meta insana de superar o meu maior medo: de altura. A frase " normalmente as coisas que mais nos dão medo são as que mais valem a pena" define perfeitamente essa vontade insana. Tenho também vontade de conhecer a Noruega e de voar de balão.

Tenho cicatrizes em meu coração que me acompanharão pelo resto da minha vida e ainda sim, esse coração não se cansa de trabalhar, imundando o meu corpo com o fluido vital chamado sangue.Eu tenho histórias, marcas, cicatrizes, lembranças, sorrisos e muita, mas, muita vontade de ser feliz!

O balanço do branco na fotografia.


E ela não viu o relógio mudar de 2 para 3, assim como não viu ele mudar de 1 para 2. Mesmo começando a ficar cansada, ela sabe que provavelmente, não verá também as próximas horas passar pela madrugada fria e chuvosa. Ela espreme os olhos com as mãos e massageia suas têmporas sentindo a sua vista ficar turva e aproveita esses segundos para fechar os olhos. Uma lágrima escorrega pela a sua face, sem pressa, ela limpa o rosto e ainda com os olhos fechados e exprimidos, solta um suspiro baixo, quase que inauditível, não é um suspiro de alívio, quisera ela que fosse, mas não é. Ela suspira de dor, uma dor que vem a acompanhando há alguns dias, ou, semanas talvez. Ela não se lembra mais quanto tempo faz, desde que aconteceu, a palavra tempo e o seu significado parece ter sido abolido da vida dela, porque tudo o que ela quer é voltar no tempo.

Sem se preocupar com o barulho que vai fazer, ela se levanta, arrastando a cadeira, vai até o banheiro e sem encarar a sua imagem no espelho, enche as mãos em formato de concha, com água fria, solta mais um suspiro de dor, e após preparar a quarta xícara de café arábica, ela retorna para a sua escrivaninha, se acomodando como pode na dura cadeira de estofado preto. A sua playlist ainda está tocando, Maroon 5 canta uma canção sobre o doce adeus, "Sweetest Goodbye", ela ri ironicamente para si, se ela ao menos tivesse tido esse tal de doce adeus, talvez, ela não estaria presa em lembranças nesse momento.

Em vão, ela checa novamente o seu celular. Três horas da manhã e nenhuma chamada, foi assim na noite anterior e na semana passada também. Nenhuma chamada, nenhuma mensagem. Joga o celular na cama e apaga a luz do abajur, o seu corpo começa a dar sinais de que precisa descansar, mas, ela não se sente preparada para encarar o teto do seu quarto, deitada em sua cama que agora, fica com um lado vazio.

Puxando a coberta da cama para si, ela se envolve e se acomoda na cadeira. Ainda tem o cheiro dele na coberta, uma mistura de cheiro de shampoo com o cheiro do perfume amadeirado que ele tanto gostava de usar. Ela inala o cheiro, se sentindo um pouco inebriada com as lembranças que o cheiro lhe trouxe. A saudade bate forte e lhe aperta o peito.

Toma mais um gole do seu café que está começando a ficar frio e aperta enter na tecla do seu computador. O monitor se acende e ela olha para a foto dele, o seu sorriso tácito parece ser capaz de atravessar a tela de LCD e chegar até ela, tocando-a de uma forma singular. Ela sorri de volta para ele, que está em pé em uma montanha com os braços abertos, abaixo dele, o azul do mar se funde com o verde da vegetação, mas, ela parece nada mais ser capaz de enxergar, nada além dele em sua camiseta branca, porque agora, ou, desde que ele partiu, tudo o que lhe resta é o balanço do branco na fotografia.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Pelo Direito De Não Estar Bem!

[ Clique para ler ao som de Daniel Powter - Bad Day ]

E tem dias que você acorda naquele termo famoso "ao avesso", onde tudo parece estar fora de órbita, flutuando pelo ar, se chocando por aí. É a batida do pé na quina da cama ás seis horas da manhã, é o cabelo que decide se rebelar e cria vontade própria, insistindo em ficar do lado oposto para o qual você o designou a ficar, é a roupa escolhida que não agradou, é o sono que ainda tá fazendo com os seus olhos permaneçam inchados como se você tivesse levado um soco na cara. É a vontade de ficar na cama. Só ficar.

Mas, mesmo com todas essas adversidades, você vai, seja se arrastando ou se chocando, você estampa um sorriso na cara e respira fundo para o seu primeiro bom dia. Bom dia para quem? Você se pergunta irritada, enquanto se irrita ainda mais com a própria irritação. Você não é assim, nunca deixou de sorrir para alguém, nunca deixou uma pergunta sem resposta ou, uma piada sem risada, entretanto, nesse dia em que você acordou ao avesso, tudo o que você não é, passa a ser.

As pessoas mais próximas, é claro, notam o seu silêncio, a sua voz baixa e seu olhar vago. Algumas chegam a perguntar se você está bem e você sempre responde que sim, porque não saberia explicar os motivos pelos quais não está. Talvez, nem tenha motivos.

Pode ser que o céu acinzentado, isento dos brilhosos raios solares, tenha afetado um pouco o seu humor, te deixando mais quieta, reclusa, sem vontade de se socializar, ou ainda, pode ser que seja algum fenômeno astrológico, a Lua passando em Câncer, o Sol em Gêmeos e por aí vai, talvez, esse fenômeno seja mesmo capaz de afetar o humor das pessoas, mas, pode também não ser, e se não for, talvez seja algo que não se possa explicar.

E daí? Você não precisa arranjar desculpas ou motivos para você mesma na tentativa de justificar o seu dia ruim. Dias ruins existem até para a pessoa mais alto astral, existem e você não é imune a eles. A gente nem sempre consegue explicar o que sente e o por quê sente, e em dias como esses, ao avesso, acho que você deve se dar o direito de apenas não estar bem. Simples assim...

Se hoje, é um desses dias, se dê o direito de se sentir meio "deprê", você é real, possui sentimentos, sonhos, desejos, indagações e a junção desse imenso pacote de sentimentos, pode sim lhe causar algo que você não sabe explicar. Eu estou defendendo aqui, o seu, o meu, o nosso direito de não estar bem!

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Vai negar?

[ Click e leia ao som de The Killers - Shot At The Night ]

Vai negar que sente falta das conversas noturnas e sorrisos diurnos? Vai negar que às vezes bate aquela saudade estranha e vontade de "tá" perto? Vai fingir que a imagem dela não aparece para você quando está rolando com outro alguém no sofá enquanto a música de vocês toca ao fundo em uma rádio qualquer?

Vai negar que quando você a vê usando aquele vestido rodado que você tanto gosta, fica louco de vontade de agarrá-la e beijá-la com paixão? Eu sei que isso acontece, sei que às vezes você suspira timidamente quando seus olhares se encontram e sei também que você engole seco quando vê alguma foto nova dela, vestindo algo que poderia ser para somente você tirar. Eu conheço esse seu jeito machão-marrento-não-me-importo, no fundo, seu estômago congela quando ela timidamente olha para você e depois para os lados.

Vai desmentir que à noite, quando está deitado na cama, pensa nela mesmo não querendo pensar? E quando assiste um filme legal, ela é a primeira pessoa que pensa em procurar para narrar a história, não é mesmo? Eu sei também que tem dias que essa negação toda pega pesado, dias em que tudo o que você mais quer é segurar na mão dela e caminhar à esmo, sem pressa e sem destino.

Vai negar que os pelos do seu baço não arrepiam quando as lembranças dela lhe dando prazer lhe vêm à tona? E quando ouve uma nova banda de música, eu sei, é para ela que você pensa em compartilhar a nova descoberta. Assim como, quando compra uma camisa nova, espera ansioso pelo elogio dela, que nem sempre vem.

Vai negar que quando a vê conversando e rindo com algum cara, seu sangue ferve instantaneamente e você tem vontade de puxá-la para si? E quando está meio deprê, vai ocultar o fato de que sente vontade de somente falar com ela e mais ninguém? Quer continuar negando que ela te faz bem de uma forma que há muito tempo alguém não fazia? Vai negar que não sente falta das risadas bobas e dos papos cabeça?

Quanto tempo ainda vai aguentar nessa encenação de tá tudo bem? Já faz algum tempo que você vem negando para o mundo que encontrou "ela"? Você nega para o mundo para camuflar a maior negação de todas: a que faz para você mesmo.

Ela está em todas as coisas, em todos os lugares, estampada em todos os sorrisos. Você é apaixonado por ela e isso, não adianta você negar.
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